Não, não há qualquer truismo.
Nosso amor foi sempre assim.
Eu pensava te amar
E não te amava tanto assim.
Mas você é dicotômica
Facilidade ao decidir.
Não entendia! tu aceitavas
O meu constante ir e vir.
Você sendo exotérica
tinhas facil compreenção
Eu que não percebia
Perdido em meu animismo
Toda a sua percepção.
Tu me amavas só com o corpo
Na alma? nada...ninguém.
Meu querer tão aurifulgente
Em contraste com o teu
Se podemos chamar de amor
Esse ¨trem¨que você me deu.
Se um amor pode ser funéreo
ao teu posso chamar assim
Mas eu creio no atanatismo
E a heurística vou praticar
E antes que se dê a ida
Outro amor vou encontrar
Vá você, nesse mundo utópico
Todo viciado de falácias
Se destruindo aos poucos
Até que te faltem as hemácias
Eu sigo o meu caminho
Meu mundo, meu campanário.
Hein! não entendeu nada?
Compra já um dicionário
Hamilton Brito
2 comentários:
Mirtu:
"...tu me amavas só com o corpo
na alma? nada...
Amigo poeta, na minha opinião essa é a melhor forma de amar. Nesse formato, quem pode tomar posse de quem?
Deixe o tempo passar, só isso estará contigo no paraízo, de resto, as coisas acabam ficando por aqui.
Excelente poema! Um grande abraço
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