Zé Geraldo era levado da breca. Assim eram chamados os moleques endiabrados de antanho. Zé cresceu, se tornou comerciante... até poeta se tornou.
Mas continuou com o diabo no couro.
Um dia apareceu um vendedor de livros, aquele que vendia a Enciclopédia Barsa, tentando, no seu estabelecimento comercial, vender-lhe um exemplar.
Conversa vai, conversa vem e o negócio enrolado. Zé então lhe disse:
- Amigo, aqui não posso mais continuar a atendê-lo, estou muito ocupado; por favor, vá a este endereço que lá o atendo com mais atenção. Tenho interesse nos livros.
Assim combinados, Zé foi até a casa da sua amante, explicou-lhe que receberia a visita de um vendedor e pediu a ela que se insinuasse para o coitado, que era um chato
e necessitava de uma lição.
Disse-lhe ainda:
- More, assim que ele partir pra cima eu saio do banheiro e dou um flagra no desgraçado,
Hora aprazada chega o coitado.
-Entra, por favor, meu marido está no banho, mas é rápido, já ele te atende. Quer um café, uma bebida?
Serviu a bebida, escolheu um lugar no sofá bem ao lado do visitante, puxou o decote para baixo, subiu um pouco a saia e começou o jogo de sedução.
Zé, vendo que precisaria mais tempo, gritou lá de dentro:
-More, onde está o barbeador, vou aproveitar para fazer a barba.
Vendo que o maridão ainda demoraria um pouco, o cara partiu firme pra cima da mulher.
Não tinha acabado de agarrá-la, Zé saiu com um três-oitão, enrolado na toalha e gritando:
- Seu fdp, desgraçado, vou te matar.
Não se sabe como o sujeito saiu, levando o mostruário e sua maleta.
A última vez que foi visto, estava na Mandchuria.
Mas continuou com o diabo no couro.
Um dia apareceu um vendedor de livros, aquele que vendia a Enciclopédia Barsa, tentando, no seu estabelecimento comercial, vender-lhe um exemplar.
Conversa vai, conversa vem e o negócio enrolado. Zé então lhe disse:
- Amigo, aqui não posso mais continuar a atendê-lo, estou muito ocupado; por favor, vá a este endereço que lá o atendo com mais atenção. Tenho interesse nos livros.
Assim combinados, Zé foi até a casa da sua amante, explicou-lhe que receberia a visita de um vendedor e pediu a ela que se insinuasse para o coitado, que era um chato
e necessitava de uma lição.
Disse-lhe ainda:
- More, assim que ele partir pra cima eu saio do banheiro e dou um flagra no desgraçado,
Hora aprazada chega o coitado.
-Entra, por favor, meu marido está no banho, mas é rápido, já ele te atende. Quer um café, uma bebida?
Serviu a bebida, escolheu um lugar no sofá bem ao lado do visitante, puxou o decote para baixo, subiu um pouco a saia e começou o jogo de sedução.
Zé, vendo que precisaria mais tempo, gritou lá de dentro:
-More, onde está o barbeador, vou aproveitar para fazer a barba.
Vendo que o maridão ainda demoraria um pouco, o cara partiu firme pra cima da mulher.
Não tinha acabado de agarrá-la, Zé saiu com um três-oitão, enrolado na toalha e gritando:
- Seu fdp, desgraçado, vou te matar.
Não se sabe como o sujeito saiu, levando o mostruário e sua maleta.
A última vez que foi visto, estava na Mandchuria.
2 comentários:
Amigo, pessoas de má indole existem em todo lugar.
Algumas pessoas cometem exageros no senso de humor que possuem. Este carinha da crônica era uma pessoa maravilhosa, ajudava a todos que o procurassem. O diabo é que tinha o diabo no corpo. O fato é verídico. O sujeito era um sarrista do capeta. Mais tarde, procurou o tal de vendedor e comprou-lhe a Barsa...e muitod outros livros.
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