Uai! então adeus...
Se havia uma esperança, morreu
É verdade que estávamos distantes
mas mantínhamos a pose de amantes
tentando a nós mesmos enganar.
Não foi você quem quis ir
tampouco eu queria ficar
mas foi mesmo assim que foi.
Nossos encontros esporádicos
ficando mais esporádicos ainda
Beijos cada vez mais frios
ficando mais frios , ainda.
Vi em você o mesmo que viu em mim
a gente tentando evitar o fim.
Mas ele tinha mesmo que chegar
Não se pode viver deste jeito
não é este o jeito de amar.
Você me contando casos de assédio
e eu sabia: ela vai mesmo sucumbir
inconscientemente fui me preparando
para o momento de dizer adeus.
e o momento chegou agora...
Mas chegou agora, por quê?
Sempre ao nos despedir ao telefone
a gente falava : tchau, um beijo.
e o outro perguntava sorrindo: onde?
mais que depressa: ora, na boca.
Não foi o que ocorreu agora.
Quando eu te mandei um beijo
você simplesmente me disse: adeus
Membro do grupo experimental da academia araçatubense de letras,
do ciadosblogueiros.blogspot.com
Um comentário:
Assim é a natureza, meu caro Hamilton, regida por ciclos. E entenda-se aqui, a natureza dos amantes. Um grande abraço e parabéns por mais esta!
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