Meu primeiro livro virtual

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Veja bem.



                 Veja bem...

...E olha a eleição aí de novo.
E  as coisas acontecendo como sempre .
Neste período que antecede o pleito, não carece fazer consideração que desabone qualquer candidato que coloque o seu nome ao sufrágio popular.
Todos têm um passado, seja na própria política,  na vida social, empresarial ou qualquer outra. Assim, sua história de vida é o que deve ser analisado.
É candidato à reeleição?
Melhor se fez , como fez e as consequências que recaíram sobre a sociedade. Se não fez, não há por que sufragar o seu nome novamente.
Não há como dissociar o nome de um candidato ao seu partido e às coligações que este partido fez. Neste aspecto, o PT não está lá muito recomendável em função dos escândalos, sobretudo o do mensalão, envolvendo “bispos e cardeais”, capitaneados pelo “papa” barbudo .
Mas o que tem o governo municipal a ver com a muvuca feita no plano federal?
Há quem diga que tem. Eu não sei se tem e até arrisco a dizer que não tem. Se não conheço bem os meandros do governo municipal, tenho  amigos que conhecem e eles me garantem a lisura do atual poder executivo. Refiro-me à idoneidade moral . Quanto a erros cometidos é outro assunto.
 Só erra quem faz... Ou não faz.  Às vezes não fazer , redunda em acerto. Eu, por exemplo, acho que o chefe do executivo acertou em NÃO aceitar o pedido de demissão do seu secretário de cultura. Ele, o secretário, tem cometido erros? Possivelmente... Provavelmente.
Mas quem acompanha sua gestão frente à secretaria da cultura sabe do grande trabalho que realiza.
Quantas secretarias apresentam o mesmo desempenho ?
Compete ao cidadão se informar. Faça o que o autor do Discurso  do Método preconizou: divida a administração pelas secretarias, informe-se a respeito de cada uma delas e tire as suas conclusões. Eu faço  assim.
Considerando que o governo passa também pelo legislativo, analisar a atuação de cada um dos seus membros e eu colocaria mais peso na análise dos elementos da situação, pois eles integram mais  o governo, dando-lhe apoio nas políticas administrativas adotadas.
Muitas das vezes os da oposição, salvo raras exceções, atiram para todos os lados... Quando atiram. Acho que um governo se realiza mais pela ação da situação que possui.
Muitos  eleitores não se preocupam com estas coisas, votam por votar ou  votam para  negociar unzinho aqui, outro ali e depois , quando as coisas acontecem porque seriam as únicas que poderiam acontecer, toma conversa nos botecos, no facebook, no MSN,  nos editoriais e afins.
Mas por incrível que pareça estas coisas não me irritam mais, pois com elas me acostumei; a politização de um povo não acontece da noite para o dia.
O que me enche o... Quer dizer, o que me irrita é quando vem  um  iluminado  qualquer e  coloca em letras garrafais:  A sociedade é culpada pelos desmandos do governo.  Até é, pois ela é constituída de todos os cidadãos: os conscientes e os não. Os responsáveis e os não.
Mas aí ele exime de culpa os pobres de espírito, aqueles que não tiveram o privilégio de se educarem e coloca toda a carga no ombro do cidadão consciente. Este é que deveria agir. Ele é que deveria policiar,  cobrar do eleito.
Para votar e fazer a lambança, todos. Para assumir a culpa...Tó!
Um dia um amigo, na minha frente, foi cobrar de um vereador determinada postura. Com ou sem razão, ele deveria ser ouvido... Quase levou  uns tapas. Pega o “doutô” num dia em que o Corinthians perdeu ou o Viagra não funcionou e pronto, olha o diabo no terço.
O eleitor delega poderes para que ajam em seu nome e isso deveria bastar se houvesse responsabilidade.  O cidadão já se mata em ir à busca do pão de cada dia, cumpre com todos os seus compromissos e ainda vai fiscalizar político...
Se você acha que é isso mesmo, tudo bem. Eu não  acho


Membro do grupo experimental da academia araçatubense de letras-ciadosblogueiros.blogspot.com



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