Minha índia
Hamilton Brito
Tanto eu brinquei com você, querida.
Olha só o que acabou acontecendo...
Eu sonhei que eu era um cacique
E vivia numa selva cheia de beleza
Acompanhado de uma só
realeza
E esta realeza toda, amor, era você.
Alta, longilínea e muito esbelta.
O seu corpo era uma obra de Deus
E no meio daquele paraíso todo
Vivendo somente para
os olhos meus.
Em baixo da cachoeira do rio
Como dois animais em pleno cio
Sob as vistas dos passarinhos
A gente trocava muitos carinhos
E o teu corpo completava o meu
Gostava muito quando sorrindo
Fixava meus olhos, pedindo.
Amor, eu ainda te quero mais.
Tantos os mais que
nos demos...
E agora, o que faço da vida?
Saio de um sonho para a realidade
E nesta você não está.
Agora, não tem mais jeito.
Você entrou fundo no meu peito
Eu vou para sempre
ser seu
Mas eu espero breve o ensejo
De um dia a gente se ver
E neste dia eu peço,
por Deus.
Nem que seja um único na vida
Não negue seu mais
terno beijo
Membro do grupo experimental da academia araçatubense
De letras-ciadosblogueiros.blogspot.com.
2 comentários:
José Hamilton, boa noite. Estava em um blog aleatório agora há pouco e vi um comentário seu, dizendo que estudou junto com o tio Padre Elísio Vieira. Lá você perguntava do paradeiro dele. Então, as notícias não são boas. Ele faleceu em 2004 em decorrência de uma dibete. Ele era primo de minha família. Ainda temos contato com a Vitória, filha da tia Janice. Qualquer coisa, tenho perfil no Facebook e meu email é luizaugusto.rocha@gmail.com
Abraços,
Luiz Augusto Rocha.
Meu amigo José Hamilton também sabe ser romântico - sem resvalar na pieguice. Muito boas estas letrinhas que você reuniu. Abraços!
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