Meu primeiro livro virtual

segunda-feira, 14 de junho de 2010

AMIGOS DA SERESTA



GENTE BOA, XÔ DEPRESSÃO!00


É sabido que indivíduos com elevado grau de irritação, podem desenvolver maior risco de depressão, que leva aos problemas cardiovasculares e transtorno bipolar.
Se você está rondando ai por perto, aceite um conselho: Cante.
Entre para um grupo musical, freqüente videokê, karaokê e não sei mais o quê, mas dá um jeito de cantar.
Se tiver que ser, que seja em cima de um palco, na rodinha daquele boteco. É só perguntar por ai onde o Mario Eugênio está aos sábados à tarde e ir cantar com ele.Ele terá prazer em acompanhá-lo ou persegui-lo. Ele persegue o Giba, uai!.
Um grupo aqui em Araçatuba: Os amigos da Seresta.
Ah! Às vezes o bicho pega.
Basta o “menor” não acompanhar o fá e o Beltrão estressa. É só email que rola. Grande músico,letrista, ganhador de concursos. É um grupo coordenado pelo Aurélio Rosalino, sujeito esforçado, motivado e que ama a seresta, amante das valsas ; delas, grande intérprete. Temos todos os tipos na trupe. A corda mi do cavaco do Carlinhos é quebrada de propósito, quando se cansa dos ensaios ou está de bronca com alguém. Tem o violão do senhor Geraldo, magnífico no instrumento ou cantando.
Na percussão tínhamos o Antônio, que é Nico e agora foi incorporado o Osmar e o Alex, neto do Carlinhos, que tem Santiago por sobrenome. Na sanfona (sanfona é a...o nome é acordeon, Mané, dirá o italianinho) temos o Agnaldo.
Temos ainda o Mario Eugênio, que não comparece aos ensaios por motivos óbvios; Os “cantores”...quer dizer, alguns até dão muito bem conta do recado.
Assim, temos o José Soares. Saibam que o Nelson Gonçalves tem a mesma voz do Zé.. Quando ele puxa aquele grave, lembra o famoso cantor. O Amauri Santos tenta seguir os passos do Gregório Barrios e tome boleros. A Deana Inazawa passa veludo na voz ao se apresentar.. A Ana Lúcia canta e encanta. O Colicchio é perfeccionista; também, gravou com Enrico Simoneti, o danado. E a Maria Regina Rocha ,polivalente. Canta, sustenta a fama no violão e no cavaco e ainda arruma tempo para se dedicar às causas filantrópicas.. A acadêmica Marilurdes Campezzi, que além de cantar, orienta a turma nas distrações gramaticais. Maria José. Essa cantora não deve nada às melhores do Brasil.Para fechar bem o texto temos a Suely Cândido. Belíssima voz, experiência e nos ensaios, fica ouvindo e corrigindo o andamento, sugerindo e melhorando a nossa performance. Dr.Renato Monteiro...esse merece um capítulo à parte pela sua grandeza como homem e como músico. O grupo foi enriquecido com as inclusões de Elaine Alencar e Antônia Andreotti.
Nossos ensaios são maravilhosos, mistura de violão com boleros e sambas, piadas, fuxicos, quentão nas noites frias e a “ cevezinha” quando o calor do tempo se associa ao calor humano que emana do grupo.
O homem põe e Deus dispõe, mas se Ele não dispuser, nesse grupo, estas “ coiseiras” que começam o texto, não terão vez.
Bem, eu os apresentei aqui. Nas festivas somos apresentados pela Maria Lúcia, esposa do Beltrão, que com seu pandeiro e beleza, ajuda as mulheres a enfeitarem o grupo.
Ah! Estou lá com eles.


MEMBRO DO GRUPO EXPERIMENTAL DA ACADEMIA ARAÇATUBENSE DE LETRAS

quarta-feira, 9 de junho de 2010

VOCÉ É O ESCRITOR

O Menino que sonhava de olhos abertos
Parabéns!

Agora você também é o escritor.
Primeiro você recebeu o livro O Menino que Sonhava de Olhos Abertos, escrito originalmente por Galeno Amorim. Depois, pensou sobre a história. E, principalmente, sobre como quer que seja a nossa cidade no futuro. E, então, escreveu outro capítulo para esta história. Ou seja, o seu final para o livro!
Clique aqui para acessar O prêmio é meu! e ver como o livro O Menino que Sonhava de Olhos Abertos (do qual, a partir de agora, você é o co-autor, junto com o Galeno) ficou.

Um abraço do Galeno e da Fundação Palavra Mágica
O prêmio é meu!

Nome: José Hamilton Brito
Cidade: Araçatuba./SP

E foi com espírito agitado que Ribeirinho cresceu. Em função da religiosidade da mãe, acabou fazendo seus primeiros estudos em um Seminário. Lá teve que aprender uma nova língua que tinha uns casos chamados nominativos para onde ia o sujeito e o predicativo do sujeito, acusativo que era o caso do objeto direto, que a preposição ad regia objeto direto... Nossa!!! Uma confusão dos diabos!!! Ainda bem que mataram a maldita Língua e ele não se ordenou.

Fora do Seminário, fez um curso de Letras e um outro de Direito e até que se aposentou. Meio perdido na vida, ficou sabendo de um grupo que se dedicava às coisas da Literatura. Era um grupo criado e orientado pela Academia de Letras da cidade. Fez sua inscrição e participou com entusiasmo das atividades do grupo: encontros, palestras em escolas, saraus, publicação de livros, redigiu textos para o melhor jornal da cidade, dentre outras atividades.

Todos os anos, a Secretaria de Cultura da cidade, promovia um concurso nacional de contos, com dois níveis: um nacional e outro regional. Ribeirinho se inscreveu. Nesta altura dos acontecimentos, já era avô, pois até para fazer jus a sua condição, o tempo passou como um flash, mas aquele garoto de outrora continuava ali dentro dele.

Tanta era a ansiedade, que sonhou que recebera um telefonema.

- Aqui é da Secretaria da Cultura, o senhor está convidado a comparecer na Câmara Municipal para receber o prêmio de primeiro lugar do concurso de contos.

- Minha Nossa Senhora!

Dentro do mais belo terno que pode encontrar, se apresentou. Foi com toda a família, melhores amigos e conhecidos do Grupo Experimental e da Academia de Letras da cidade.

Algo fez Ribeirinho parar e pensar que nunca tinha feito planos para tudo aquilo... as coisas iam aparecendo e ele ia aceitando ou não e a vida... indo. Se o desfecho que se pronunciava em sua vida era o melhor ou não, preocupado não estava; aliás, nunca esteve. Estresse? Uai, o que é isso?

Característica mantida desde os tempos de criança: ainda era um perguntador de mão cheia; na verdade, nunca pedia nada para Deus. Era mais de agradecer. Mas corria atrás. Tinha a mais absoluta convicção de que cada um tinha que fazer a sua parte. Certo ou não, agir era preciso. Assim, como navegar.

O sonho tornou-se realidade. Conquistou o esperado prêmio. Na Câmara estavam presentes muitas das pessoas às quais ele tinha incentivado para que buscassem prazer na literatura. Foi o jeito que encontrou para preparar a sua comunidade para o futuro. Não plantou árvores, ou melhor, poucas, mas escreveu livros e os distribuiu o quanto suas posses o permitiu.

Ali, parado, em frente à mesa da Presidência, rodeado por todos, chegou a seguinte conclusão:

- Cheguei lá... o lá é o aqui e o agora... então o prêmio vai... para miiimmmm!!!!!