Meu primeiro livro virtual

terça-feira, 21 de maio de 2013

Araçatuba






Araçatuba, de belezas tantas, que eu nem sei quantas e por onde eu deva começar




Desconheço o nome do autor  mas, sei que a Inezita Barro canta a música:  “Piracicaba que eu adoro tanto, cheia de flores, cheia de encantos...”
Nossa, eu daria uma perna do poeta Heitor Gomes  para ter escrito a letra da bela música mas,  falando da minha cidade.
Aqui não temos as serras e os montes de lá mas,  eles  não têm , por exemplo , um Tietê de águas cristalinas, com os seus ranchos maravilhosos, mostrando a pujança e o bom gosto deste povo que sabe o que quer e como consegui-lo.
As nossas loiras e morenas são mais bonitas que a deles...E as ruivas, então!
As nossas  baixinhas são mais baix.... Esquece.
Talvez aqui falte um restaurante como aquele do Mirante, no rio Piracicaba,  onde se faz, ou fazia, um pintado na brasa que , pelo amor de Deus.!
Mas temos  os nossos grandes pontos de gastronomia; costumam aparecer até nos grandes programas de culinária das televisões.
O meu finado amigo e poeta e escritor José Geraldo Martinez costumava  dizer que Araçatuba era qual um caboclo escondido : tímido, matuto, caipira, com barbas de araçás e pernas de aroeira.
Se era, não é mais.
O tempo não parou por aqui e como  ele urge, a cada momento a cidade  ressurge com um novo investimento sendo feito, um novo ponto de trabalho criado , um novo foco de cultura mostrando ao mundo que aqui o principio da  mens sana in corpore sano é  levado a sério.
Hein?....Não criatura, refiro-me ao advérbio.
No começo da sua história, a coisa era meio esquisita  mas,  como colocar os trilhos sem fazer o que fizeram?
Eu não jogarei a primeira pedra ate porque tinha gente minha já  nesta época por aqui.
Com os trilhos, o café mais o algodão e depois deles ,  o boi e agora temos a cana para fazer nossas caipirinhas...Quer dizer, para o combustível que possa mover o nosso progresso.
Ainda lembrando o Zé, a cidade se vcste com o seu terno de piche . Substituiu as estradas boiadeiras  por grandes chaminés, lembrando Montecristos ou La Habanas, os famosos charutos Cubanos.
Aqui não temos um centro cívico, como em Curitiba ,  onde se vê a arte  unida  à natureza e tampouco temos um jardim botânico como eles têm mas, eles não têm o que nos temos.
E o que temos?
Temos , por exemplo, uma praça central que...ah!
Temos um bosque e um zoológico que...ah! também.
 Temos uma praça João Pessoa, também conhecida como a praça da caixa d’água e que vai se transformando a cada dia em um pólo de cultura, com manifestações artísticas variadas com o devido assessoramento do Paulo, que com o seu ponto, não deixa faltar cervejas geladas e petiscos gloriosos.
Nossa vida cultural é rica e variada, senão vejamos :  no teatro temos Os mancomunados, nas artes temos a Ângela Vinagre, Sílvia Regina Teodoro,  o Laerte Silva, Tânia Antunes, Leminsky; nas artes plásticas, o Paulo Martins,a Duxei Vinhas, na música o Kadá, o Mario Carteado, o Mario Eugênio que Jesus ama mas ainda não sabe o porquê,  o Marcelo Amorim, o grupo Amigos da seresta. Na literatura grandes nomes como Cecília Vidigal Ferreira, Marilurdes Campezzi, Cidinha Baracat, Tito Damazo,  Helio Consolaro,  Emilia Goulart e os seus demais confrades e  confreiras...E eu. Brincadeirinha !
Corais então é o que não falta: Coralito, da rede educativa ( colégio das irmãs) ;  Apeoesp;  Unesp;  Encanto , da maestrina Eliane , com destaque para o grande tenor Aurélio Rosalino.
Temos um complexo que dignifica a mídia televisiva , como o SBT. Folha da região e neste,  nomes como Talita Rutchelli, Cleto Fontoura, a também acadêmica Célia Villela.
Assim, que se dane, vou plagiar:
“ Araçatuba, que eu adoro tanto, cheia de flores, cheia de encantos..


membro do grupo experimental da academia araçatubense de
letras -ciadosblogueiros.blogspot.com.