Meu primeiro livro virtual

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

EVENTO LITERÁRIO

Dia: 30/08/2012
Horário: A partir das 8h30
 
 É um evento mensal na parte externa da Biblioteca Pública Municipal "Rubens do Amaral" com a aparticipação de três escolas diferentes com aproximadamente 120 alunos por feira.

A proposta deste projeto é incentivar a leitura e integrar os alunos

de escolas diferentes por meio de troca de livros e gincana cultural.

Gincana Cultural:


As escolas participantes terão como desafio arrecadar a maior quantidade de livros, não sendo didáticos nem gibis, que serão doados à biblioteca. A contabilização dos livros arrecadados será feita no

dia da Feira por funcionários da biblioteca. A escola que trouxer a maior quantidade de livros receberá um prêmio especial.

Troca de livros:

As escolas trarão uma quantidade mínima de livros estipulada pela biblioteca. Na parte externa cada escola terá espaço diferenciado para expor seus livros e trocá-los entre si.


Todos os alunos participantes da Feira Cultural ganharão brindes confeccionados por funcionários da biblioteca.

Escritores
O evento contará com a participação dos escritores araçatubenses Antenor Rosalino,  Jose Hamilton da Costa Brito, Marianice Paupitz Nucera, Elaine Alencar, que farão uma explanação sobre o é literatura e
responderão perguntas sobre a carreira de escritor.

Escolas participantes no dia 30/8, quinta-feira:

- E.E. José Augusto Lopes Borges
- E.E. Maria do Carmo Leles
- E.E. Ari Bocuhy

A feira cultural é aberta ao público em geral e já estamos agendando escolas para a feira do mês de setembro. Escolas interessadas poderão entrar em contato no telefone (18) 3622-5559.


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Postado por Hélio Consolaro no Blog do Consa em 8/27/2012 10:16:00 PM

domingo, 26 de agosto de 2012

Brinca, seu tonto




Hamilton Brito

Olha, com o amor não se brinca
Pode-se brincar com quase tudo
Mas posso  afirmar, contudo
Que com o amor , brinca não...
Começa com um simples: oi more
 recebe-se de volta um: oi more mio
e  quando você se dá conta
um quê esquisito te atinge em cheio
e você não sabe bem o que é.
Não sabe o que é,  mas desconfia
Deus! Estou amando esta mulher!
E por mal de todos os pecados
Ela é jovem, alegre e linda
Te deixando mais louco ainda
Pois ela não pode ser sua...
Quando você fala em fugir, ela topa
Mas você sabe que está brincando
Ela não pode estar te amando
Ela só brinca com você.
Ela sabe bem disso, é sincera
E todos os dias você a espera
Sabendo que ela nunca virá.
Tudo por que você um dia
Sujeito de merda, porcaria
Com o amor foi brincar

membro do grupo experimental da academia araçatubense de letras
ciadosblogueiros.blogspot.com.
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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Falência





Hamilton Brito

No jogo da vida
Um golpe baixo.
Embaixo...
Onde mais dói.
...e doeu.
Não  foi fatal
Não foi mortal
Antes fosse.
Sou sobrevivente
Em estado crítico.
Sim, é ridículo.
Hoje não é mais assim.
Para um fim
Um simples adeus...
O que fazer...
Não consigo.
Você é doença
Virou metástese
Sofro de falência
Se não ,múltipla
De todos os órgãos
De um...
O que você machucou.


membro do grupo experimental da academia araçatubense de letras
ciadosblogueiros.blogspot.com

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

A PROFESSORA





Deus do céu, cada uma...
Marilda era uma pacata dona de casa após ter sido professora secundária; o marido ainda trabalhava gerenciando um banco ali perto da sua casa.
Três filhos, um já casado e que lhe dera dois netinhos e os outros dois ainda estudando: Marina fazendo o curso de direito e Fernando o vestibular para medicina,
A vida corria sem maiores atropelos haja vista que a renda do casal era mais que suficiente para as necessidades da família.
Mas parece que quando Deus provê de um lado o capeta faz um sangradouro do outro, acho que para dar vazão quando a felicidade é muito grande.
Ouvindo uma emissora de rádio da cidade percebeu que estavam dando a notícia da fuga da professora aposentada Marilda, que fugira da penitenciária local.
_ Tadinha, minha xará se fu... Mas que coisa, de tanto ouvir o Fernando usando esta expressão e de tanto dar uma dura nele, olha eu também.
De repente, irrompe pela sala o seu amigo Marinho e começa a puxar-lhe pelos braços em direção ao carro estacionado no meio fio, dizendo que a polícia já estava a caminho para prendê-la.
_ Tá doido, seu “coiso”, o que eu tenho a ver com isso? Por acaso eu estava presa em algum lugar?
-Nada disso, primeiro você abandona sua casa, se esconde e depois vamos buscar um advogado para acertar esta situação. A polícia não vai querer saber de conversa. Prende você e depois é uma burocracia dos diabos para provar que a Marilda que você é não é a Marilda que procuram.
Quando ela se deu conta o carro voava a 120 por hora, igual na música do Roberto Carlos.
Mas ela estava inconformada, esbravejando e esperneando dentro do carro. Marinho não quis saber da conversa da amiga e a levou para a clínica de massoterapia e estética facial do seu amigo Baltazar.
Mas ali era uma rua de bom tráfego, via de acesso ao centro da cidade e de vez em quando um carro da polícia passava zuando... Até que um parou.
Baltazar imediatamente colocou Marilda na maca, encheu-lhe a cara com uma mistura gelatinosa para recuperação de rugas impossibilitando a identificação da sua paciente.
Imediatamente suspendeu-lhe a saia e fez umas marcas na coxa direita como se fosse iniciar algum procedimento.
_Mama mia, não é que a coroa ainda tem umas pernas fenomenais.
Entraram dois investigadores, fizeram perguntas e quiseram ver quem estava sendo atendida no momento. Entraram, fizeram mais perguntas e dirigiram-se até Marilda. Perguntaram o seu nome. Ela resmungou algo, eles não entenderam e foram embora,
Do início da fuga até aquele momento, quatro horas já haviam passado. Estava querendo escurecer, hora dos seus filhos e do marido chegarem em casa e ela ali fugindo da polícia.
_Onde está ó advogado? Cadê o diabo do advogado?
Pulou da maca, arrancou tudo o que lhe haviam colocado no rosto e na perna e foi direto para a porta para ir para a casa. Baltazar tentou segurá-la, mas foi em vão, ela estava possessa.
Como o vou-não vai se estendeu para o meio da rua e aos gritos, um carro da polícia parou, desceram quatro brutamontes e sem a devida identificação  deram-lhe voz de prisão.
Sob a mira de revolveres, levantou os braços como mandaram, mas continuou gritando os seus direitos:
_ Vocês têm mandado de prisão...
_ Cala a boca, sua vadia.
-Vadia é a puta da sua mãe. Mostra um mandado de prisão com o meu nome, seu corno.
Um clímax perigoso foi atingido. A polícia sem mandado de prisão e sem ter feito uma investigação preliminar para esclarecer que aquela Marilda não era a fugitiva que procuravam.
Marilda não suportou a situação. Abaixou os braços, deu as costas aos policiais e começou a correr rumo à sua casa.
 Está numa sala de cirurgia com o seu futuro nas mãos de Deus.
A polícia agora sabe que aquela Marilda é a professora aposentada, esposa do gerente de banco logo ali esquina, mãe de três filhos e dois netos.


Membro do grupo experimental da Academia Araçatubense de letras e da ciadosblogueiros.blogspot.com









segunda-feira, 13 de agosto de 2012

AMÉM


                    
            
                  Hamilton Brito


A lua no céu era minguante
E não era um luar daqueles...
A noite quente da madrugada.
Na alma, um vazio...nada.
E os dias iam correndo, assim
Um após o outro...sem fim.
Eu, ali na janela, contemplava
ou era contemplado, não sei.
Mundo parecendo cuidar de mim
Acho que dizendo : pobre coitado.
Até o gato , no muro,  fazia amor
Sua gata tinha tido bom senso
Submetendo-se ao ciclo natural.
Eu já não sei quem é o racional.
Pelos gemidos no quarto ao lado
O mundo era belo para alguém
O sol já mostrava estar chegando
O padeiro  saindo para o trabalho
A esposa recebia o seu amante.
Certo ou errado, a vida fluía
E assim seria para todo o sempre
Vida há  para quem tem  vida
Para quem não tem...amém

Grupo experimental da academia araçatubense de letras-ciadosblogueiros.blogspot.com

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

DUETO; ATO UM E ATO DOIS


ATO UM

Hamilton Brito

Há um quê dentro de mim.
Sei lá, o que seria?
O porquê...isso eu sei.
Eu não vou sobreviver.
Vou pagar por este amor.
Terminam assim
os grandes amores.
Quanto maiores
maiores dores
Talvez
não com esta rima banal.
Eu bem que pressentia.
Tentei matar este amor insano.
Sabia
me daria mal.
Mas, agora
que a peça chega ao fim
repito e repetirei
o quanto possa.:
Te amo e amarei sempre
até a última descida do pano

ATO DOIS

Rita Lavoyer

Em todos os porquês
há um " quê" fora do ato.
Por que esse " quê" é rês
de muitos porquês prolatos.
Porque ele bem sabe
que faz parte do elenco
onde todo o " quê" cabe.
para servir de argumento.
Não! o quê não faz rima
Pra quê? Que desengano
pensar que o " quê" fosse
plano para matar amor insano.
O quê? É engano descer o pano
sem um ato terminado.
Embora sem estrelato
não se troca um " quê"
ainda que minguado
pelos porquês de outra peça
pois a razão desse " que"
assistiremos no próximo ato







quarta-feira, 8 de agosto de 2012

LUPANAR




Hamilton Brito


Era uma mulher de lupanar...
Hein!  Não sabe o que é?
Bem, é aquele lugar.
Onde homens buscam amor.
Se bem que este é um artigo
Que não se encontra ali.
Eles vão chegando daquele jeito
Elas mostram bunda e peito
E um negócio se concretiza.
Eles ficam por poucos instantes
Separam-se como eram antes
Nem se lembrarão no amanhã.
Então, o amor não se encontra ali...
Não se encontra uma desgraça
Pois o destino, só de pirraça.
Numa brincadeira mais sem graça
E estou amando alguém dali.
Tá certo, ela é uma puta.
Não poderia mesmo ser assim
Mas se ela quiser mudar de vida
Enfrento sem medo qualquer  desdita.
Caso e levo a mulher para mim.


membro do grupo experimental da academia araçatubense de letras
                        ciadosbloguiros.blogspot.com
              Nova academia poética virtual do Brasil





segunda-feira, 6 de agosto de 2012


              Mens  et Corpore


 Antigamente tudo era melhor, mais saudável, não havia tanta correria, tanta competição e não havia e blá, blá, blá...
A vida moderna determina que haja  um ritmo mais acelerado, que a pessoa seja desprovida de artificialismos, seja informado, antenado, esteja na moda...
Este adjetivo  não tem nada a ver com  aquela história de idade moderna pois esta terminou na Revolução Francesa.Então porque somos modernos? Ninguém fala que é contemporâneo...que rolo danado!
A vida moderna está sempre reaparecendo, por mais contemporânea que ela seja.O que é moderno hoje será passado amanha e outra vida moderna lhe sucederá e cada uma exigirá de nós responsabilidades que teremos de assumir para não conhecermos o fracasso.
Lembro-me bem quando no início da fase ginasial o professor Humberto falava que o cavalo passava arreado uma vez só e perdê-lo seria não ter chance de subsistência digna.
Viver sem compromisso com um objetivo, fazer as coisas de maneira dispersa e sem planejamento é deixar em segundo plano os nossos sonhos. Como podemos ter sonhos e não correr atrás deles?
Assim, estudar, procurar por aprimoramento, buscar especialização, sobretudo competir em um mundo no qual a competição é a mola propulsora, é mais que necessário. É vital.
Cada um vai realizar um papel na medida das suas possibilidades; a qualidade buscada na vida vai determinar as possibilidades que a pessoa terá.
Nesta luta, fracassos pontuais poderão ocorrer e estes poderão levar ao desânimo, ao desespero que nos farão sucumbir se um espírito forte e confiante não tiver sido formado.
É preciso confiar em Deus...Mas não só. Até porque Ele mesmo disse:
-Ajuda-me que Eu te ajudarei.
É preciso lutar muito e não  se abater durante ela.  É preciso haver harmonia entre o corpo e o espírito.
Esta harmonia já foi aconselhada há muito tempo e aparece em uma oração que diz: orandum est ut sit mens sana in corpore sano que na língua tupiniquim deu: deve-se pedir em oração que a mente seja sã num corpo são.
Como a frase latina era ou é muito cumprida só ficou o mens sana in corpore sano..
Tudo muito bonito, mas quero ver realizar, tanto que um dos maiores males modernos chama-se depressão.
Li que os humanos têm pouca identificação com os seus corpos e ao contrário de buscarem solução para este problema específico, buscam, por exemplo, o segredo da vida eterna, a fonte da juventude.  Brincadeira?  Saibam que os russos pesquisam o elixir da juventude há séculos e  correu boatos de que fora criada uma poção mágica para os integrantes do Kremlin, no intuito de mantê-los vivos indefinidamente. Mais fácil o Corinthians ser campeão  da Libertadores..
Pode até ser, mas eles têm a tal de mens sana? ...Procurar poção mágica!?!
Existem mais coisas reais para serem solucionadas, por exemplo: promover os fatores que prolongam a vida, prover o povo de melhor assistência médica, estudar as implicações da genética, dar às pessoas um meio ambiente mais saudável e um estilo de vida mais compatível com as necessidades do corpore sano.
Mas como o equilibro com o mens sana é necessário, preponderante, estudar como abordar um assunto importante: as emoções humanas.
Sim, porque o físico e o mental...Não é possível separar uma coisa da outra.
E tudo faz parte de um ciclo único: a busca da felicidade.
E a busca da felicidade está conectada com a busca da riqueza material, infelizmente.
Quando se vislumbra que a segunda está comprometida, a primeira se lhe segue os passos.
E este é um dos maiores  infortúnios que aflige as pessoas..
E quando o desequilíbrio entre o mens e o corpore se instala, não há mais oração que dê jeitto... ou raminho de arruda.


membro do grupo experimental da academia araçatubense de letras-ciadosblogueiros.blogspot.com-nova academia virtual poética do Brasil.