Meu primeiro livro virtual

domingo, 20 de dezembro de 2009

...E EU QUE NÃO CREIO



Hoje, sábado , vou ao jornal e leio uma bela crônica: Sem brinquedos no natal.
O diálogo do bom velhinho com a menina é bonito e oportuno, posto que nestes tempos de natal , é preciso, como bem faz a cronista despertar nas pessoas, os melhores sentimentos que ficam colocados num cantinho, enquanto se luta, não só pela sobrevivência
mas também por uma melhor condição de vida, que uma mente aguçada e perspicaz, aliada a uma boa disposição para o trabalho, pode proporcionar.
Mas quando ele diz, generalizando,que os homens não se importam mais com os seus semelhantes, acho-o um tanto injusto.
Disse-o, certamente, porque a certa altura do texto, ele aconselha a menina a não olhar para trás; eu, como olho, vejo uma madre Tereza, de Calcutá, uma irmã Dulce, da Bahia e aqui mesmo em Araçatuba, um se-
nhor João Gomes Guimarães, um senhor Olegário Ferraz, uma senhora
Martina Rico, também Elza Zonetti e dona Maria dos Anjos Fileto e seu esposo Antônio. Pessoas que deram exemplo de dignidade e dedicação ao
próximo.
Citando-os, presto um tributo a todos aqueles que se lhes assemelham.
São pessoas que não ficaram olhando o próprio umbigo; até os acho mais interessantes que o Papai Noel; esse,aparece uma vez por ano. Aqueles, no seu dia a dia, se dedicavam a servir.
O mundo é o que sempre foi desde o dia do Boom. É lindo , segue o traçado do inteligent design..tá bom que nasceu do caos ! Pessoas, nessas figuras é que a roda pega. Algumas poderiam ter acompanhada a placenta para o descarte...bem, hoje em dia, não mais. Assim. Hitler, Mussolini, Waldomiro Diniz, Heitor Gomes, o fescenino : quando Deus os fez, os animais que estavam por perto não riram por respeito.
Concordo com a articulista, cada pessoa fará ou não do seu saco, a sua felicidade.
Em verdade vos repito o que disse outro: " é preciso usar a ciência
para explicar o mundo natural, mas ela não consegue explicar os valores
e a realidade da vida " . Eu não acredito que ela leve o homem ao ateísmo, como alguns pregam. Podemos crer sem que haja prática religi-
osa e podemos amar o próximo sem que tenhamos crença alguma...dai o
título epigrafado.


José Hamilton Brito, membro do grupo experimental da academia araçatubense de letras.

3 comentários:

Rita Lavoyer disse...

Eu creio. Creio que há bondade no saco que carregamos no coração. Há tantos sacos neste órgão...Bem, como saco vazio não fica de pé, vamos enchê-lo de alguma coisa, ainda que seja de presentes afinal, eles também ajudam a pulsar...

Ventura Picasso disse...

A madre Tereza de Calcutá sempre serve de exemplo de pessoa boazinha.
Zemirtus, vc acredita que existe gente boazinha????

HAMILTON BRITO... disse...

acredito amigo Ventura, vc é um bom sujeito...bonzinho!!!! se não fosse ateu.