Meu primeiro livro virtual

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

TCHAU, MAS TCHAU MESMO....




Hoje sou outra pessoa.


Ontem, eu era membro ativo de uma sociedade na qual a mola propulsora é a competição; estava preso à uma engrenagem que ainda gira, mas da qual me desprendi.


Estou solto, apenas solto mas não liberto, até porque foi uma liberdade que eu ainda não queria, pela qual não lutei.


Não estou mais preso ao contexto competitivo do sistema profissional, competição que dá vida e razão até para viver . Não luto mais no sagrado tatame do mercado.


Estou fora, estou longe dos meus queridos ¨inimigos¨, aqueles que disputavam comigo os palmos das pequenas e grandes conquistas.


Tenho saudades. Mas aprendi que o tempo gira, segue seu caminho, gostemos ou não. Vai deixando tudo pra trás...foi ai que eu fiquei.


Tenho raiva de auto-piedade, não é bom sentimento e a combato me agarrando com unhas e dentes à uma nova vida.


Estou interessado em viver, quero a vida e procuro levá-la a serio na medida da minha capacidade.Se temos que mostrar sempre o melhor, procuro fazê-lo.Procuro não ser o carro velho que só bebe ou o DC-10 aposentado,


Assim, não me permito pequenos vícios. Nem os grandes, pelos quais até tenho simpatia, mas a saúde , tanto a econômica quanto a financeira, não mais me permitem gozá-los.


As vezes, uma gafieira na periferia, um forró ali no sindicato, um videokê onde até recebo elogios.


Estas coisas todas, sabem como é: umazinha aqui, outra, ali, tá a fim, não tá, passe bem...


Outra coisa boa, não luto mais pra me livrar das minhas culpas, meu ego se encontra agora no seu devido tamanho. Minha vida está construida mas não acabada; agora estou dando os retoques, o acabamento.


Assim, entrei para a Academia Experimental de Letras, para o grupo de leituras desta propria academia, estou frequentando grupo de iniciação teatral, até articulista da Folha... pode?


Com estas atividades, deixei no tempo a minha vida profissional que se foi, a saudade que teimava em atazanar minha vida...nehuma lágrima rolou mais e nunca mais há de rolar.


Hoje amo o que sou e o que faço...hahahahah , sou feliz de novo. Vejam o que eu disse: de novo.


Nada mais peço para mim. Só para os que amo, e que pela graça do bom Deus, são em bom número.






Um comentário:

Patrícia Bracale disse...

O q/ levamos desta vida é nossa cultura, os amigos e os amores...
E o melhor é q/ o aprendizado é constante, sempre temos algo p/ melhorar.
Somos as águas de um rio q/ nunca pará e nesse percurso passamos por muitos lugares e participamos de muitas paisagens...
Como estações do ano, uma hora nascemos, outra corremos, outra caímos como cachoeira e outra diminuímos a velocidade p/ ver o nascer e o pôr-do-sol...E graças ao nosso Bom DEUS não paramos,não estagnamos!!!
Obrigada amigo por hoje eu poder seguir um pouco nas suas águas.
Com amor, uma gotinha...