Meu primeiro livro virtual

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

N A N A

N A N A

AGORA QUE FAZ UM TEMPO
ACHO QUE CHEGOU A HORA
O MOMENTO DE FALAR,,,
ALGUÉM QUE PERDE ALGUÉM
SOBRETUDO UM QUEM COMO VOCE
QUE CEDO FOI AO INFINITO
DEIXANDO EM TODOS NOS
A PERGUNTA EM FORMA DE GRITO:
POR QUÊ ?
NÃO NOS CABE PERGUNTAR
NEM TAMPOUCO RECLAMAR
SÓ NOS CABE A ACEITAÇÃO
POR FERIDO QUE ESTEJA O CORAÇÃO
NA APARENTE FRAGILIDADE
TEVE DA GUERREIRA A NOBREZA
FOSTE JOANA D¨ARC,,,MULHER
POR MAIS QUE O TEMPO PASSE
NOS LEMBRAREMOS DA FACE
DE QUEM COMO ¨ELE¨OPEROU
FIZESTE DA ÁGUA, O VINHO.
TAMBÉM MULTIPLICASTES O PÃO
POUCOS ERAM OS TEUS RECURSOS
MAS MUITO TINHAS NO CORAÇÃO
ENTÃO QUERIDA, DESCANSE.
É TUA HORA DE REPOUSAR
A GENTE SEGUE POR AQUI
ATÉ QUE DEUS NOS LEVE
PRA CONTIGO, ENCONTRAR.

3 comentários:

Deusa Odoyá disse...

Olá meu amigo Hamilton.
Não posso falar se não sei se foi esposa ou filha.
só meso lhe direi a pessoa que foi está nos braços do pai lhe acenando com bastantes luzes de saudades e firmeza.
Creia a partida é muito dolorida, mas , lembre que ela está em uma fonte de muita luz e paz.

beijos meu novo amigo.
Coragem, fé e resignação.

Regina Coeli

Patrícia Bracale disse...

Nós brasileiros somos privilegiados.
Saudades, ah saudades...
É aquela imagem do barco que vai embora no horizonte, até que nossas vistas não mais o vê. Mas mesmo longe, não deixou de existir. Apenas não estamos vendo com os olhos da carne.
Por isso deixa SAUDADES!!!
É uma viagem a um mundo que não estamos vendo, mas ele existe, e tbém vamos pra lá...indo e vindo, nesta eterna descoberta.

Marcelo Brito disse...

A tia Nana já tem um lugar eterno em corações que não param de pulsar nem mesmo com a morte, porque pulsam com a alma, e a alma, que ama, vai muito alem dessa vida. Além desses corações, ela foi eternizada de uma das formas que ao meu ver é uma das mais singelas, mais puras, a arte, e a arte através da poesia. E vindo de você tio, que além da beleza poética inerente a toda sua existência, nessa homenagem vem uma carga de SER-humano que torna essas palavras praticamente VIDA.
Marcelo Brito