Meu primeiro livro virtual

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

...E EU QUE NãO CREIO




Li a bela crônica da jornalista e acadêmica Célia Villela “ sem brinquedos no natal”.
O diálogo do bom velhinho com a menina é bonito e oportuno, posto que nestes tempos de natal é preciso despertar nas pessoas os melhores sentimentos, adormecidos durante um ano de muita luta , na busca não só da sobrevivência mas também da melhor condição de vida que uma mente aguçada,perspicaz aliada a uma grande capacidade de trabalho pode oferecer.
Mas quando ele diz que os homens não se importam mais com os seus semelhantes, acho-o um tanto injusto.
Como esquecer uma madre Tereza, de Calcutá ou uma irmã Dulce, da Bahia, um João Gomes Guimarães , um Olegário Ferraz, uma dona Martina Rico ou dona Elza Zonetti e ainda uma dona Maria dos Anjos Fileto e seu marido Antônio?
Citando esses nomes, presto o meu tributo a tantas pessoas abnegadas e anônimas por este mundão de meu Deus, que se importam sim, com os seus semelhantes.
Aproveito o ensejo para lembrar-me daqueles que se preocupam com a formação intelectual das pessoas, posto estar escrito que não só do pão viverá o homem. Neste contexto o meu agradecimento à Academia Araçatubense de letras que mantém o grupo experimental, incentivando o amor pela literatura. Nas figuras do professor Hélio Consolaro, Maria de Lourdes Campezzi, Cecília Vidigal Ferreira, Yara Pedro, Professora Maria Luzia Vilella e professor Tito Damazo que estão mais próximos do grupo, o nosso muito obrigado aos demais.
Elas não olharam para o próprio umbigo; inclusive , as acho mais produtivas que o papai Noel, que só aparece uma vez por ano. Elas, no dia-a-dia, se preocuparam e ajudaram a quem lhes procurassem. Existe o político que deveria ter acompanhado a placenta para o descarte ( hoje não mais) mas temos os bons, temos as pessoas que acreditam que o melhor é amar o próximo.
Então, o mundo é o que sempre foi deste o momento do BOOM.
O mundo é lindo, segue meticulosamente o traçado do design que Ele elaborou. Já algumas pessoas: Hitler, Mussolini, Valdomiro Diniz, Heitor Gomes, quando Deus as fez, os animais que estavam por perto, caíram na gargalhada.
Outro conceito do bom velhinho que coloco para análise é o de não olhar para trás. Se ele próprio tivesse feito isso não teria esquecido as pessoas que citei acima e tantas outras que se lhes assemelham.Eu olho sim para o passado; lá estão pessoas que eu amo e outras que admiro e que me deram exemplo de uma vida digna.
Por fim, cada pessoa fará ou não do seu saco, a sua felicidade.
A jornalista escreve uma bela crônica sobre o bom velhinho, cria um clima de fraternidade e pureza posto o diálogo ter sido com uma menininha, coloca conceitos que possam ser analisados e fica claro que é preciso usar a ciência para explicar o mundo natural. Mas que ao mesmo tempo, ela, a ciência, não consegue explicar os valores e a realidade da vida. Mas não acredito que a ciência leve ao ateísmo, como pregam alguns.
Podemos crer sem que haja prática religiosa e podemos amar o próximo sem que tenhamos crença alguma...dai o título acima.

Membro do grupo experimental da academia araçatubense de letras

2 comentários:

marthinha disse...

Adorei,mais uma vez parabéns!
Eu na minha pequenes,acredito que, ciência,filosofia,religião e política,são quatro aspéctos da mesma verdade que é Deus ou uma força maior...
bjsssssssssssssssss

Cidadão Araçatuba disse...

Ô Zé, tá virando filósofo?
Legal seu texto, e quando voce diz que ainda existem pessoas boas que "não olham só para o próprio umbigo", além de ser explicitamente um sinal de agradecimento, traz a nós que tomamos conhecimento do texto um certo alívio; que bom que existem pessoas bem intencionadas, não é?
Mas mesmo com os ruins,os insensíveis e os desequilibrados, boas lições são tiradas, afinal o que seria do preto sem o branco, sabendo-se que um é a ausência, e o outro é am istura de todas as cores.
Grande Abraço!