Meu primeiro livro virtual

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

DUETO; ATO UM E ATO DOIS


ATO UM

Hamilton Brito

Há um quê dentro de mim.
Sei lá, o que seria?
O porquê...isso eu sei.
Eu não vou sobreviver.
Vou pagar por este amor.
Terminam assim
os grandes amores.
Quanto maiores
maiores dores
Talvez
não com esta rima banal.
Eu bem que pressentia.
Tentei matar este amor insano.
Sabia
me daria mal.
Mas, agora
que a peça chega ao fim
repito e repetirei
o quanto possa.:
Te amo e amarei sempre
até a última descida do pano

ATO DOIS

Rita Lavoyer

Em todos os porquês
há um " quê" fora do ato.
Por que esse " quê" é rês
de muitos porquês prolatos.
Porque ele bem sabe
que faz parte do elenco
onde todo o " quê" cabe.
para servir de argumento.
Não! o quê não faz rima
Pra quê? Que desengano
pensar que o " quê" fosse
plano para matar amor insano.
O quê? É engano descer o pano
sem um ato terminado.
Embora sem estrelato
não se troca um " quê"
ainda que minguado
pelos porquês de outra peça
pois a razão desse " que"
assistiremos no próximo ato







Um comentário:

José María Souza Costa disse...

Estimado, Hamilton.
Confesso da minha felicidade e a minha gratidão, por ter comentado no meu blogue. Hum... carambaja, é uma miniatura da tilápia, que temos aqui no Sul e Suldeste. Aningas, é uma arvore, que bóia, é muito leve, e tem uma vastidão na orla do Rio Mearim, e nós os adolescente aproveitamos para nadar com elas. Seriam as nossas pranchas de surfe. Uma delícia, para nós meninos. Estou seguindo voce pelo blogue. Assim, leio-te, cotidianamente. Feliz, estamos nós. O seu comentário, apenas, enobrece o meu espaço.
Felicitações " Amaranhenssadas".