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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

' BORIS NÃO ESCORREGOU'


Publicado na Folha da Região - quinta feira - dia 21/01/10 - OPINIÃO DOS LEITORES - baseado no artigo: BORIS NÃO ESCORREGOU



Lá vem a culpa para cima de "nós" outra vez. Recordo-me de uma crônica do mestre Consolaro, quando alguns policiais perderam a vida em um acidente de trânsito e ele disse que a culpa era da sociedade ( artigo 07/01, VIDA d3). Discordei,respeitosamente. Agora, por mais brilhante que seja o jornalista-médi-
co, não aceito de novo esse " Nós", e também,respeitosamente. Se nossa cultura
foi baseada em um pensamento lógico formal, como pensar diferente? Alto,baixo, gordo, magro, ruim, bom, feio, lindo, hetero ou bambi...assim é que é. O honesto
não pode errar eventualmente? o sujeito bom, não pode, eventualmente , dar uma de " facínora"? É o histórico de vida, o curriculum vitae ( alguém sabe como se faz o plural de curriculum vitae?) que vai determinar o perfil e não fatos isolados. Dai, eu não taxar o Casoy de isto ou aquilo, pelo furo que deu. Comprar bugigan-
gas no ou do Paraguai é desonestidade, é pecado? Não vai ninguém para o céu no país. Eu não me coloco de um lado inatingível mas o atingido desta vez, foi ele e não eu, portanto,nadinha de "nós" nessa história. Polaridade, dualidade...novi -
dade? Ah!ser prostituto é humano...tá bão. Ser eventualmente desonesto ou mau, não é. " A vida em sociedade é quem castra o lado instintito do homem" Ainda bem caso contrário, alguém ja teria apagado a luz. Não devemos olhar para os dois lados, realmente. Na Bíblia ninguém jogou pedra na prostituta...na Bíblia. Se o fizermos, estaremos sendo radicais. Melhor seguir o conselho de um velho caçador: atira no meio pois quem atira no meio, não erra. Enfim, a isso se dá o nome de dialética; então, vamos " dialeticar"

José Hamilton Brito .

Um comentário:

Ventura Picasso disse...

Carissímo Zemirtus: Uma vez Casoi, Borys até morrer.
O que ele diz não se escreve. A descarga Deca-verbal não foi um acidente, um lapso passível de correção. É expressão da moral, é a homilia que ele prega.
O Borys, meu caro, de vassoura ele gosta do cabo, nada contra, mas a ideologia do discurso, diz tudo sobre o seu (dele) comportamento. Pela TV, somos vítimas indefesas desses crápulas.