
Era uma rua, classe média.
esquina da rua x com a y
sim, naquela rua...
daquela da qual se vê o mundo
Não são todas iguais?
Como esquecê-la?
Uma casinha, nem brança nem mansão...
de sapé, não era também não.
Mas a construi para você.
A chamávamos de nossa...era só tua.
Assim como tudo...eu eu.
No quintal de fundo, jaboticabeira e romã.
No peitoril da janela, hortelã.
Varanda da frente, samanbáias.
dentro dela, eu
dentro de mim...você.
Precisa-se de algo mais?
Não eu....mas
Sem adeus nem tchau...by.
tudo secou, a casa mofou, a rua ¨enfeiou¨.
Agora sofrendo, a saudade enxugará meu pranto
Merde...assim, bem chic...
Poesia e parachoque de caminhão
definitivamente, não.
Acha a garota, que estou sofrendo?
Vendi a casa e estou me despedindo.
Indo embora...
Só não sei o que fazer com isto no meu peito
Nenhum comentário:
Postar um comentário