
O tempo é uma roda, tudo gira.
Como diz Caetano: tempo, tempo, tempo.
Veja bem a nossa rua, a casa da esquina
nada é a mesma coisa.
Assim, Joana com a mãe, se mudou.
Aquela mangueira alta...secou.
O carrinho de rolemã e o bilboquê
e as guerrinhas com mamona
nada disso mais se vê...
Saudade...só ela a doer.
foi a roda que virou.
E eu, o que faço ainda aqui...
Só eu fiquei...e por quê?
Para ver a roda a girar?
Para ver tudo se acabar?
De todas as lembranças e saudades
uma é sempre mais constante
esta, deveria ter se perdido.
sim, a que te traz de volta
tempo, tempo, tempo...
Os que amei, se foram.
Os que me amaram, também...
É o passado sempre presente
E deste, não sei o futuro.
talvez um, ser triturado...
sim, pela roda do tempo.
Mas é preciso sobreviver, rodar.
encontrar novo motivos
para viver e para amar.
Então, espero te reencontrar um dia.
E viver contigo, por minuto que seja.
Senão nesta vida, na outra.
Pois nela, cada minuto é eterno.
Não ha este tempo, não há roda
Enquanto isso, como diz Fernando Pessoa:
¨Vou vivendo à sombra de árvores alheias¨
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